Para Dudu
Nem o brilho prateado das
noites de lua cheia
Nem o pago verde e longo por
onde se campeia
Nem o mais puro mate cevado
de emoção
Nem a brasa que aquece o
inverno no fogo de chão
Nem o pingo que corre solto
com crinas ao vento
Nem o ipe amarelo que
floresce lindo no seu tempo
Nada no rincão da vida é
capaz de se igualar
Ao sentimento de orgulho que
viemos exaltar
Presente que ganhamos de
Deus:
Eduardo, filho amado
Que o Patrão Velho ilumine os
passos teus!