Nasci e fui criada na religião espírita, embora tenha sido batizada, feito a primeira comunhão e casado no catolicismo. Desde pequena cresci ouvindo com naturalidade sobre um plano astral paralelo ao nosso, sobre espíritos elevados ou não, sobre um Pai perfeito criador de tudo o q nos rodeia, etc. Lembro de, qdo eu tinha uns 8 anos, ter lido um livrinho onde o lobo mau desencarnava e assistia numa televisa no astral todas as maldades que ele havia feito à chapeuzinho e aos porquinhos, e arrependido e envergonhado, pedia pra reencarnar como um lobinho cego e dependente da ajuda daqueles q ele mesmo havia prejudicado na vida anterior. Baita lição, tanto q não esqueci até hj, tantos anos depois.
Em 2005 conheci a Umbanda. Não tem mta explicação, foi amor à primeira vista, ou talvez um retorno às origens. Não sei... só sei q aquela religião genuinamente brasileira, mas originária da cultura africana, cheia de ritos, símbolos, musicas (pontos) e energias da natureza me encantou profundamente... E cá sigo eu, apaixonada pela minha mãe Iemanjá, pelo meu pai Ogum e por todas as entidades iluminadas que compõem as falanges de Aruanda.
Mas isso não me impede de conviver em perfeita harmonia com as demais religiões que existem. Volta e meia vou à missa, já participei de cultos evangélicos (tenho uma parte da família da minha mãe q é evangélica), adoro ir à um centro kardecista, tenho profundo respeito pelo budismo, adoro o esoterismo... Isso pq acima de tudo eu creio numa força q chamamos de Deus.
As religiões são ritos inventados pelo homem pra lembrá-los das condutas do bem. Sei q mta gente do bem nem tem religião, mas o homem em geral, desorganizado e imperfeito, precisa de regras, ate mesmo na hr de comunicar-se com Deus.
Uma coisa eu cresci escutando minha mãe falar e concordo plenamente: mais vale um ateu q estende a mão ao seu próximo do q uma carola q passa pelo mendigo na frente da igreja e olha pro outro lado.
Deus em todas as formas e crença é amor. E a caridade é a mais pura tradução do amor.
E não pensem q caridade trata-se somente de doar agasalho e pão. Não... caridade é ensinar de onde tirar esse agasalho e esse pão. Caridade é ouvir quem precisa falar, desabafar. É lançar um olhar de conforto a quem sofre, é segurar numa mão aflita, é dar um sorriso ao trabalhador q derrete trabalhando no sol, é não julgar, não criticar, não maldar, não fomentar a maldade. Tudo isso é uma maneira de se fazer a caridade.
Eu creio em Santo, em Orixá, em energia, em axé e contra o mau olhado eu carrego sempre o meu patuá! Mas se vc não crê em nada disso, segue fazendo o bem, querendo o bem, dando segmento à corrente do bem q com certeza estaremos na mesma sintonia!
Saravá!
ResponderExcluirA-D-O-R-E-I esse post! Mais um né?
O melhor foi o ensinamento da Dada...vou até postar no meu face!
"mais vale um ateu q estende a mão ao seu próximo do q uma carola q passa pelo mendigo na frente da igreja e olha pro outro lado."
Eu to amando suas postagens! ta tudo bem tua cara Roh! amo tu ,arrasando sempre ...não esquece de postar algo de cabelo e makes,e claro viagens adoro ahsuhasuhasuhsuh
ResponderExcluirXica,
ResponderExcluirtu sabes q na humildade dela a Dada é sabia né! ehehehe
Biscoita,
Podexá q tem mto post pronto na minha mente ja! vai ter make up, lugares, piadas e até consultoria sentimental! ahahahaha
PERFEITO!!! Disse tudo!!! com tanta verdade e amor em cada palavra e exemplo dado, conseguiu resumir em um texto pequeno, mas com grande sabedoria. Parabéns Rô!!! Assim eu pensso bj.
ResponderExcluirPensando nisso... meu pai tinha uma família muito eclética nesse sentido... se eu contar tudo que tivemos que fazer para agradar todos... vc deve imaginar né...
ResponderExcluirass: Grazi Anônimo!
Muito bom! Muita iluminada a visão que você tem e concerteza contra o mau olhado, eu carrego meu patuá. Saravá filha de Umbanda!
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