sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


Um pensamento solto que virou um post...



Todas as manhãs qdo vou pro trabalho, perto da escolinha do meu filho vejo um senhor sentado em frente de casa tomando um mate. Ele me transmite uma tranqüilidade, uma paz invejável. Sim, é exatamente este o termo certo pro q eu sinto ao vê-lo: uma invejinha branca de saber q ele já não precisa mais encarar um transito louco, atravessar a cidade e ir até um local fechado onde terá de se concentrar por no mínimo oito horas.

Fico pensando em como é a vida...

Qdo somos crianças queremos tanto crescer! Não temos vaga noção do quão delicioso é poder passar a tarde toda em casa, vendo sessão da tarde, desenhando e recebendo aquele bom e velho Nescau às 16h das mãos de nossa mãe. A única preocupação é “de que vamos brincar hoje?”.

Qdo somos mais velhos, já aposentados, contanto que haja saúde, é possível se viver de um tudo da melhor maneira possível! Os de personalidade mais quieta podem passar as tardes a cuidar de suas hortas no quintal de casa, os de personalidade mais animada podem passar as tardes dançando nas matinês!

Em ambas as fases é possível se desligar da loucura do mundo moderno e viver um mundo à parte, uma utópica realidade baseada na vontade de cada um.

A dureza é q existe um período intermediário de mais ou menos quarenta anos, vou repetir, QUARENTA ANOS, entre os 20 e 60, em que somos obrigados a conviver com a realidade nua e crua. Dias e noites parecem mto próximos, o Natal parece vir logo depois da páscoa, não há tempo pra se ver os amigos, pra brincar com as crianças na praça, pra dormir mais do que seis horas... O transito é cruel, o dinheiro nunca é o suficiente, aquela decisão importante q tomei vou por em prática a partir de uma segunda-feira que nunca chega!

Me parece tão injusto... (deve ser pq eu to exatamente neste período né, pq a criança vai dizer q é justíssimo ela aproveitar agora q pode e o velho vai dizer q justo mesmo é ele aproveitar, uma vez q já passou por todo isso!) Enfim, cada qual com o seu motivo, mas todos na busca da felicidade!

Uma coisa é certa, de agora adiante, pelo menos nos finais de semana, eu vou tentar ser um pouco mais criança e um pouco mais velha e vou me permitir fazer aquilo q tenho vontade, transformando a realidade do meu dia a dia no mais próximo do q eu penso ser a realidade perfeita!

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