terça-feira, 11 de setembro de 2012


A Decepção...




Decepcionar-se é coisa natural.
Diariamente criamos expectativas em relação à tudo: à alguém, à uma situação, ao trânsito, à uma relação, à um lugar... O ser humano não levantaria da cama pela manhã se não houvesse alguma expectativa para seu dia.
É por isso que nos decepcionamos, pois nem sempre é possível atingir os objetivos que colocamos em relação às coisas e às pessoas.
Posto isto, ficou claro de quem é a culpa da decepção? É absolutamente nossa.
Fomos nós quem projetamos algo que nem sempre é possível e viável. Exceto se o outro te fez promessas e não as cumpriu, foi você mesmo quem se causou essa situação.
E o que fazer então? Não criar mais expectativas em relação à nada, afim de não sentir essa sensação de frustração, de vazio, de engano?
Não... Já diz o ditado que “a esperança é a ultima que morre”! Esperança, expectativa, isso tudo é combustivel pra seguirmos a estrada adiante.
A grande sacada então é aprender a conviver com as decepções. Olhar friamente pra situação e perceber a linha tênue entre o que você projetou e o que o outro ofereceu.
Fazer uma conta primária de subtração e sentir/sofrer somente pela diferença entre esses dois fatores.
Isso torna a gente mais forte e a vida mais leve. Evita muita lágrima, devolve muitas horas de sono, economiza em creme anti-rugas e principalmente, adoça a amargura íntima...




Um comentário:

  1. É extremamente difícil, pelo menos para mim, separar a expectativa que eu crio do que o outro realmente é. Eu tenho por mau hábito idealizar pessoas e situações e quando bate a realidade quase nunca as minhas expectativas são correspondidas, então vem a decepção...

    Acho que, de certa forma, isso acontece com muitas pessoas. Tá aí um exercício diário que devemos fazer para aprender a crescer e viver melhor: "Olhar friamente pra situação e perceber a linha tênue entre o que você projetou e o que o outro ofereceu".

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