Decepcionar-se
é coisa natural.
Diariamente
criamos expectativas em relação à tudo: à alguém, à uma situação, ao trânsito,
à uma relação, à um lugar... O ser humano não levantaria da cama pela manhã se não
houvesse alguma expectativa para seu dia.
É por
isso que nos decepcionamos, pois nem sempre é possível atingir os objetivos que
colocamos em relação às coisas e às pessoas.
Posto
isto, ficou claro de quem é a culpa da decepção? É absolutamente nossa.
Fomos
nós quem projetamos algo que nem sempre é possível e viável. Exceto se o outro
te fez promessas e não as cumpriu, foi você mesmo quem se causou essa situação.
E o que
fazer então? Não criar mais expectativas em relação à nada, afim de não sentir
essa sensação de frustração, de vazio, de engano?
Não... Já
diz o ditado que “a esperança é a ultima que morre”! Esperança, expectativa,
isso tudo é combustivel pra seguirmos a estrada adiante.
A grande
sacada então é aprender a conviver com as decepções. Olhar friamente pra
situação e perceber a linha tênue entre o que você projetou e o que o outro
ofereceu.
Fazer
uma conta primária de subtração e sentir/sofrer somente pela diferença entre
esses dois fatores.
Isso
torna a gente mais forte e a vida mais leve. Evita muita lágrima, devolve
muitas horas de sono, economiza em creme anti-rugas e principalmente, adoça a
amargura íntima...
É extremamente difícil, pelo menos para mim, separar a expectativa que eu crio do que o outro realmente é. Eu tenho por mau hábito idealizar pessoas e situações e quando bate a realidade quase nunca as minhas expectativas são correspondidas, então vem a decepção...
ResponderExcluirAcho que, de certa forma, isso acontece com muitas pessoas. Tá aí um exercício diário que devemos fazer para aprender a crescer e viver melhor: "Olhar friamente pra situação e perceber a linha tênue entre o que você projetou e o que o outro ofereceu".